III - Fim de Tarde
Sentir a brisa do fim de tardeOs raios mortiços
De um sol que está de partida
O rebuliço das gentes
Que se vai com o calor
E o calor das gentes nos bares,
Que aumenta com a escuridão.
O ar sorridente
O ar cansado
O ar pesado
O ar carente
O ar de toda essa gente
O ar que tenho em mim.
5 Comentários:
Bom para lembranças de fim de tarde, este foi inspirado precisamente naquele momento em que o ar arrefece e a luz começa a desaparecer.
E esse momento é geralmente belo!
Bom texto!
Na verdade é o ar que respiras, é a partilha do ar de toda a gente. O nosso reflexo é o reflexo do meio, e o meio é uma mistura e um ciclo de sentimentos!
Não me falem do ar exalado que todos partilhamos sff LOL
Nada como um fim de tarde, numa esplanada, a beber um copo, enquanto contemplamos a vida que nos rodeia...
vamos todos contemplar,contemplar!
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