as horas
grita o meu nomecomo eu grito a saudade
e a terra e as pedras enchem-me
o ventre grávida sem fim
como a besta ferida
nada em mim é acalmia
não tentes pintar a cor do desespero
nesta ausência sem fim
em que caminho por entre os seixo pontiagudos
descobrindo as ruínas do mundo
nunca as horas foram tão longas
2 Comentários:
Muito bom!
estás lá!!
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