Horas mortas
Refugio-me nos credos de outrora,Fugindo ao presente que me persegue
Repetindo gestos, retomando acções
As horas mortas, As horas tristes
E no amanhã que se avizinha
Fascinam-me os mistérios
Do tempo que já passou
As horas mortas, As horas tristes
E no exercício da palavra esquecida
Encontro em mim o que já fui
O que sou e o que procuro ser
As horas mortas, As horas tristes
E neste tempo tão gasto
Pleno de escuro e de medo
O passo em frente é sempre o errado
As horas mortas, As horas tristes
E não há sentido
E não há razão
Encerrado
N’As horas mortas, N’As horas tristes
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