Cegueira
Desço e, depois de um cigarroA lembrar uma boca a saber a lágrimas,
Escolho com minúcia
O que me deve matar primeiro
Às vezes basta-me o frio dos dedos
O vazio das palmas das mãos
E o sono que nunca vem
Noutras basta-me
Não te ver.
Etiquetas: Vanessa Pelerigo
5 Comentários:
Quando li "Cegueira", lembrei-me logo do Ernesto...
Ou seria o Bernardo?
Nas imortais palavras de Lyam Lynch:
"Whatever."
Excelente mais uma vez :)
O que dizer...
estes é q são os famosos textos da vanessa??! de facto, é dificil ficar indiferente: curto e genial;)
"Death destroys a man: the idea of Death saves him."
E. M. Forster
Excelente contribuição
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