Sexta-feira, Maio 09, 2008

Horas mortas

Refugio-me nos credos de outrora,
Fugindo ao presente que me persegue
Repetindo gestos, retomando acções
As horas mortas, As horas tristes
E no amanhã que se avizinha
Fascinam-me os mistérios
Do tempo que já passou
As horas mortas, As horas tristes
E no exercício da palavra esquecida
Encontro em mim o que já fui
O que sou e o que procuro ser
As horas mortas, As horas tristes
E neste tempo tão gasto
Pleno de escuro e de medo
O passo em frente é sempre o errado
As horas mortas, As horas tristes
E não há sentido
E não há razão
Encerrado
N’As horas mortas, N’As horas tristes

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3 Comentários:

Às 14/05/08 13:31 , Blogger alphatocopherol disse...

Interessante texto na categoria "desabafos literários"... um jogo de palavras e sentimentos bem conseguido!

 
Às 14/05/08 18:22 , Blogger Captain Dildough disse...

tictactictactictactictactictactictactictactictactictactictactictac...

Vê lá não te calhe um desses despertadores com sineta-dinamite!

ou

BUM!

"In Russia, time kills YOU!

 
Às 15/05/08 13:15 , Blogger João disse...

Tão triste, como bonito.

 

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