Espera
Espero... e nada espero...Olhos fixos no corredor
Aguardando a revelação
Que nas águas da incerteza
Se tornou fado severo,
Esperando sem fulgor
Numa luta sem frieza.
Aguardo... e porque aguardo?
Porque no fundo do túnel obscuro,
Na angustia sufocante
Que parece não ter fim;
Existe um final esperado,
Uma esperança de futuro,
Um fulgor que cresce em mim
Em busca da luz brilhante.
Do nada recomeçar,
Encarar o caminho de frente.
E sem ser diferente...
Voltar a acreditar!
Esperando... e talvez nada esperando...
Etiquetas: VitaCê
2 Comentários:
Depois de ler o teu poema foi inevitável.... Começar a cantarolar:
Longa se torna a espera
E quando eu descobrir o segredo
Da nebelina cinzenta
Que torna a água barrenta
E sem perdão me esmaga o peito
E quando se levanta de repente
A névoa que cobre o rio
Que gela tudo de frio
E escurece a corrente
Longa se torna a espera
Na névoa que cobre o rio
Lenta vem a galera
Na noite quieta de frio
E quando...
E quando eu apanhar finalmente
O barco para a outra margem
Outra que finde a viagem
Onde se espere por mim
Terei, terei mais uma vez a força
Para enfrentar tudo de novo
Como a galinha e o ovo
Num repetir de desgraças
Longa se torna a espera
Na névoa que cobre o rio
Lenta vem a galera
Na noite quieta de frio
E quando...
letra: Tim
música: Xutos & Pontapés
Tendo em conta as circunstâncias... há que ter esperança.
Força nisso...
Enviar um comentário
<< Página inicial