Metáforas dos meus sentimentos
A água corre rápida, devastada, tristeNão pode ser travada, segue o seu rumo
Sempre... sempre... sempre...
Um ego que se julga um lobo
E no fim se revela um bezerro
Uma fogueira de emoções que se acende
No reconhecimento de um erro
Mesmo quando não se o pretende...
Uma barragem que devia conter um rio
E que deixa passar uma torrente...
Nas águas, o reflexo da luz do passado
É quebrado pela escuridão do presente.
Força esgotada, rosto cansado...
Uma luta que a razão travou, incessante
Com um confuso e trémulo coração
Uma batalha épica, longa, intolerante
Que acaba num crepúsculo de emoção:
Mesmo vencendo a batalha, perdeu-se a guerra...
Tudo metáforas, simples metáforas
Do que foi,
Do que já não é,
E do que ficará para todo o sempre
[Ausente
Etiquetas: João
4 Comentários:
Majestosamente lindo...
Um poema de leitura difícil, em verso livre.
Após duas ou três leituras gostei!
Keep it up...
Gostei do título... e adorei o poema! ;)
Bjs
Tocante... muito bem construído. Enfim mais uma pérola a que nos habituámos vinda deste autor!
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