Contornar-te a respiraçãoNas palavras que dissemosEsta noiteComo em tantas outrasDe mãos dadas.Desenhar-te - de rosto inteiroNa ternura do amanhecer –Devagar para que não despertes.Vanessa PelerigoEtiquetas: Vanessa Pelerigo
Manicómio revisitado
A tarde calma, Domingo solarento,
A tarde repousante na avenida.
Mãos dadas... um futuro imenso
Nas asas de um momento intenso.
Uma poesia, palavras sentidas...
Um breve... demasiado breve momento...
Na violencia do reencontro,
A saudade de novo a aparecer;
O sentimento a ressurgir...
E numa vontade de fugir,
A pressa de tudo esquecer,
Para a crueldade do novo auto encontro.
E no novo cenario de real imaginário,
Afasto-me, sentindo o sangue escorrer...
Procurando envergonhado esconder
O meu rosto temerário...
Tentando mostrar o meu eu,
Memória de quem esqueceu:
O que era ambicionar,
O que era sonhar,
O que era acreditar...
Asas do sonho, violento acordar.
Os olhos fitam a nova realidade...
Adeus saudade no olhar,
Neste presente de insanidade.
Agora a braços com a tragédia;
Aquelas luzes ao entardecer,
Outrora tão cintilantes,
Parecem tão distantes...
E ao encontar um novo sofrer,
Dou asas à minha trágico comédia.
Qual triangulo de incerteza...
Recomeçou a minha alegre tristeza.
Bem vindo... á loucura!
Etiquetas: VitaCê