Acordei cansada com os sonhos
Amamo-nos nas curvas do tempoContra o fumo dos cigarros
E o silêncio das palavras
Amamo-nos sem pensar
Noutros gestos
-Tantas manhãs-
Onde tardavas.
(Evitei o sempre nos poemas em branco,
O amor estilhaçado dentro das lágrimas
E a dor que não se vendo, magoa tanto...)
E, agora, nesta insónia repentina,
Quanta solidão é estar-se assim
De peito aberto?
Porque eu sou o teu nome
quando me tocas ,
Nesse abraço onde me entrego
E, quando partes,
A mais profunda perda
De não estares por perto.
Vanessa Pelerigo
Etiquetas: Vanessa Pelerigo
3 Comentários:
Muito me agradou o seu poema, Vanessa. Também sou iniciante no mundo maravilhoso das letras e, inclusive, já tenho alguns trabalhos publicados pela internet. A insônia é um tema que recobre nossas inspirações constantemente, tenho com ela um diálogo publicado no www.vamoscronicar.blogger.com.br, quando quiseres conferir é só aparecer por lá. Continue trilhando o caminho jubiloso da poesia, sempre!
Ahhh, camarada... Só tu é que me entendes!
Gostei ;)
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