Manicómio revisitado
A tarde calma, Domingo solarento,A tarde repousante na avenida.
Mãos dadas... um futuro imenso
Nas asas de um momento intenso.
Uma poesia, palavras sentidas...
Um breve... demasiado breve momento...
Na violencia do reencontro,
A saudade de novo a aparecer;
O sentimento a ressurgir...
E numa vontade de fugir,
A pressa de tudo esquecer,
Para a crueldade do novo auto encontro.
E no novo cenario de real imaginário,
Afasto-me, sentindo o sangue escorrer...
Procurando envergonhado esconder
O meu rosto temerário...
Tentando mostrar o meu eu,
Memória de quem esqueceu:
O que era ambicionar,
O que era sonhar,
O que era acreditar...
Asas do sonho, violento acordar.
Os olhos fitam a nova realidade...
Adeus saudade no olhar,
Neste presente de insanidade.
Agora a braços com a tragédia;
Aquelas luzes ao entardecer,
Outrora tão cintilantes,
Parecem tão distantes...
E ao encontar um novo sofrer,
Dou asas à minha trágico comédia.
Qual triangulo de incerteza...
Recomeçou a minha alegre tristeza.
Bem vindo... á loucura!
Etiquetas: VitaCê
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