Sexta-feira, Janeiro 07, 2005

Sonhar, ser mundo, perder-me na vontade de ser.
Serei eu, será gente?
Gente não é certamente e o mundo não é meu.

Talvez seja o vento,
talvez seja a emoção.
Perder-me no mundo não é vida
nem criar esperança no coração.

Então que hei-de fazer,
quem irei acariciar?
Tocar no fundo de mim não é vida
se não existe ninguém para me dar paixão.

Um dia talvez me arrependa
dos sonhos que corrompi,
mas por agora sou apenas eu
numa vida que não é para mim.