Quarta-feira, Julho 21, 2004

Para ti,que não apareceste

 
Era o que eu julgava,
Tu não apareceste!
Sempre contigo sonhara,
E tu nunca te apercebeste...

Triste vida a minha,
Lutando contra o meu triste Fado,
Poder tocar na tua face,
Nunca chegara...

Lamento-me esta noite,
Colado ao teclado,
O teu olhar de negação, uma foice
Quando te pedi condenado, pelo teu amor

A mente já sabia,
Ma o coração,
Esse tonto,
Não se apercebia

Do que tu me fazias,
Negas atrás de negas,
E eu, destroçado
Ainda acreditava,

Mas esta manhã,
Naquela mesa de café,
Sem esperança nem fé,
Percebi!

Finalmente pecebi,
O destino e os seus afins

Morrer só é setença,
Mas não o fim,
Sempre que acordar terei a certeza,
Que eu viverei assim.

 

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