Quarta-feira, Novembro 12, 2003

Avisto um navio ao longe
Que passa, com as velas ao vento, devagar.
As velas brancas e cheias fazem o navio avançar,
Sem pressas, sulcando o mar.

E escrevo no meu diário, no dia de hoje,
Que avistei um navio de madeira que flutuava,
Com as velas ao vento e uma âncora que balouçava,
Onde se ouvia a madeira ranger e nenhum homem se avistava.

E assim ficou escrito no dia de hoje,
Que vi um navio, que na minha memória ficou,
Que a água, devagar, sulcou.
Um navio que na minha banheira flutuou.

A imaginação usaremos
E um mundo criaremos.